terça-feira, 6 de março de 2012

Universidade Estadual de Maringá - UEM


A Universidade Estadual de Maringá, fundada em 1969, possui 5 câmpus de extensão de ensino: em Goioerê, Cianorte, Umuarama, Cidade Gaúcha e Diamante do Norte. O Câmpus Sede está localizado na cidade de Maringá e possui uma área de mais de 1 milhão de m², com uma comunidade universitária formada por mais de 20 mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários. A UEM pode ser comparada a uma cidade de médio porte, uma vez que o câmpus possui agência bancária, farmácia, agência de correios, laboratório de análises clínicas, posto de saúde, hospital, estação meteorológica,  oficina de teatro, museu, mercearia, restaurante, biblioteca, a qual dispõe de um acervo de quase 400 mil exemplares, de forma a beneficiar toda a comunidade.
Devido à toda essa importância da Universidade, surgiu um projeto com o intuito de aproximar a comunidade universitária e externa desse patrimônio presente na cidade de Maringá: A Trilha Eco Cultural.


http://www.uem.br/index.php?Itemid=256&id=75&option=com_content&task=view

O que é a Trilha Eco Cultural ?

Em 2011 foi criada uma trilha ecocultural, estreada na semana ambiental realizada no Câmpus da Universidade, cujo objetivo geral é provocar o senso de responsabilidade e respeito pelo ambiente em que frequentamos diariamente. A seguir, anexamos uma reportagem realizada pela TV UEM na semana ambiental, onde a professora Célia, uma das idealizadoras do projeto, falou um pouco sobre o objetivo da Trilha Eco Cultural.





 Com o intuito de identificar pontos positivos e pontos a serem melhorados para que a próxima caminhada seja mais agradável para a comunidade externa, a professora Célia, juntamente com os alunos do terceiro ano de Engenharia Química da UEM, fizeram todo o trajeto no dia 15/02/2012 cuja conteúdo será apresentado nesse blog em nosso próximo post.


http://www.tv.uem.br/sitetv/index.php?option=com_content&view=article&catid=25%3A2011&id=241%3Auem-realiza-trilha-ecocultural-em-comemoracao-a-semana-ambiental-&Itemid=78

Trilha Eco Cultural



   A caminhada iniciou-se no Museu da Bacia do Paraná (foto 1), primeira casa construída em Maringá e transferida para o câmpus universitário em 1984, a qual resguarda a memória, a tradição e a cultura da região Noroeste. A casa abriga um amplo acervo de peças sobre a história da região, como fotos, filmes, fitas cassetes, além de negativos da construção de Maringá.
   O câmpus dispõe de uma Prefeitura (foto 2) que auxilia e dá suporte para o trabalho do reitor da Universidade, pois realiza todo o gerenciamento de infraestrutura. Além disso, possui também uma Capela Ecumênica (foto 3), onde ocorrem encontros de jovens de várias religiões.

   Os blocos das fotos abaixo, ao fundo, foram um dos primeiros construídos no câmpus sede e, juntamente com os demais, tinha prazo de 10 anos de uso, porém já se passaram 30 anos e ainda estão sendo utilizados como departamentos, laboratórios de pesquisa e para lecionar aulas. Este é um ponto em que devemos dar atenção, pois a qualidade de estrutura de parte da Universidade está ameaçada nessas circunstâncias, e isso remete ao ambiente no qual estamos inseridos.
   Uma parte interessante desse trajeto são as esculturas de madeira feitas com restos de tronco de árvores condenadas. Isso foi realizado devido a um projeto de Extensão Universitária chamado de “Arte e Meio Ambiente”, cujo objetivo é o de mostrar que é possível aproveitar a natureza morta para transformá-las em arte.  A segunda foto mostra a obra ‘O imigrante’, feita com eucalipto, ferro e estanho.


   Na sequência da trilha eco cultural, passamos pelo Jardim Japonês, que se localiza proximo a CVU. O projeto do jardim, que já era um sonho que a UEM vinha alimentando para ocupar o espaço ao redor do prédio novo do IEJ (Instituto de Estudos Japoneses), foi realizado em 2008 pelo paisagista japonês Hiroshi Kawashimo.



 A foto à esquerda mostra o Auditório Dacese, que se encontra na frente do Jardim Japonês, e que foi palco de algumas das mais expressivas assembleias na década de 80, onde ocorreram grandes manifestações e eventos que marcaram a história da instituição.


  


   Ao fundo do auditório encontramos o Parque Ecológico, que surgiu com a intenção de transformar a Universidade em um parque da Zona Norte da Cidade. Com isso o viveiro de mudas dentro da universidade produz 20 mil mudas por ano, por meio de propagação por sementes, estaquia e divisão de mudas.





O Parque Ecológico realça pontos positivos da nossa universidade ao longo da trilha, por ser um ambiente diferenciado do resto da caminhada, que mostra a beleza cultivada dentro do viveiro.

No entando, pretendendo-se abrir a trilha à comunidade de externa, observamos um ponto que nos chamou a atenção. No meio do viveiro há um montante de entulhos que pode tirar a atenção dos visitantes da beleza que o parque abriga, mostrado na foto à esquerda. Acreditamos que esse espaço deveria ser limpo e utilizado para a plantação de mais mudas ou de árvores de primavera, que dariam cor e vida ao ambiente.

   Logo após o parque Ecológico a caminhada continuou a se desenvolver passando pela pequena reserva florestal, onde podemos encontrar plantas nativas da região. Este é mais um dos pontos positivos da Universidade, pois retrata a grande arborização, não somente nesse trecho mas sim por toda sua extensão, melhorando com isso a qualidade do ar.

   Passamos também pelo almoxarifado central e pela Oficina de Teatro da UEM, onde acontecem aulas e apresentações em geral. Este é um ponto que merece destaque, tendo visto que o local não recebe atenção, já que pouquíssimos alunos tem acesso à oficina e muita gente ainda não sabe da sua existência. Usualmente o teatro da universidade era utilizado apenas por alguns programas de graduação, hoje o espaço também atende ao curso de Artes Cênicas e vemos que o suporte é pequeno para um local de tamanha importância para o crescimento cultural dentro da UEM. Acreditamos que uma reforma do ambiente geral, contando com o teatro propriamente dito e o local em que ele se encontra, traria não só melhorias para a oficina como também melhoraria sua apresentação interna e externa, estimulando o desenvolvimento cultural dentro do câmpus.

   Na sequência, encontramos o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) que surgiu do amadurecimento do Projeto de Extensão, Centro Interdisciplinar de Ciências (CIC), desenvolvido na UEM desde 1985, tendo como principal diretriz à integração da universidade com o ensino fundamental e médio e comunidade em geral.



   O Museu promove por meio de ações científicas, culturais e educativas. Em sua estrutura há vários ambientes: “Anatomia humana e animal normal e patológica”; “Educação para a saúde”; “Química para a vida”; “Reprodução de Orquídeas e Bromélias”; “Experimentoteca e Ludoteca de Física” e “Inclusão digital”. Há também espaços para exposições temporárias de outras instituições ou artistas.


Bibliografia

Continuação da Triha Eco Cultural

   Após o MUDI - Museu Dinâmico Interdisciplinar, avistamos 2 campos de futebol onde tanto a comunidade acadêmica quanto a externa podem usufruir na prática de atividades físicas. É interessante a iniciativa de a universidade criar um modo de incentivar a atividade física para a terceira idade e para a comunidade em geral dentro do câmpus, como podemos notar através da imagem a instalação da ATI - Academia da Terceira Idade, presente em dois locais da UEM.


   
   Outro ponto que achamos ser criativo na trilha foi a instalação de mapas de localização durante o trajeto, mostrando o ponto onde o visitante se encontra.Seria muito bom para a caminhada se houvessem alguns bebedouros ao longo do trajeto, para que este fique menos cansativo.




 Logo a frente, encontra-se a Estação Climatológica parceira do Ministério da Agricultura, mantém, há mais de 20 anos, um banco de dados sobre o clima da região. Seguindo o trajeto, avistamos o "depósito ao ar livre" de galhos e troncos retirados na própria Universidade e utilizados como combustível da caldeira do Restaurante Universitário. 

   A frente a trilha passamos pelo Departamento de Engenharia Química, depois pelo Laboratório de análises Clínicas que atende, pelo SUS, a  Maringá e a outros 130 municípios da região, com mais de 100 tipos de exames laboratoriais.

   Na sequência, a caminhada teve continuidade pela rua lateral da UEM, onde puderam ser observados vários prédios em construção, onde alguns resíduos estão expostos de forma a poluir visualmente a trilha. Segundo a Coordenadora da Pró-resíduos estes entulhos são de responsabilidade da própria empreiteira, porém deveria haver uma maior cobrança pelos responsáveis da UEM quanto a destinação desses entulhos e infelizmente o processo de construção torna-se estagnado devido a falta de verbas.


   Ao final desta rua encontramos um acesso a uma área esportiva, onde se encontram quadras de tênis e uma pista de atletismo. Como vemos na foto 2, esse acesso está precário e deveria ser reformado,para facilitar e estimular a utilização pelo universitários e por toda comunidade. Essa pista de atletismo já foi palco de treinamento para o ilustre brasileiro Vanderlei Cordeiro de lima.
  É válido salientar que muitos dos próprios universitário não sabem da existência dessa área de lazer e deixam de aproveitar esse benefício que a universidade nos oferece. A trilha também traz consigo esse intuito de incentivar essa prática de esportes que muitas vezes não recebe a devida atenção por parte dos universitários.



   Além do acesso à área esportiva, outra parte do trajeto também deve receber destaque. Os lotes que cercam as vias também não estão sendo bem cuidados, deixando a trilha com uma aparência desagradável para os visitantes, além de não mostrar o devido cuidado com o ambiente, que na verdade é o foco principal do trajeto.
   Infelizmente, durante o trajeto pudemos ver o descaso também da parte dos próprios estudantes quanto à Universidade. Esperamos que a idealização de projetos da Pró-resíduos para a instalação de novas lixeiras seja efetivado, no entanto seria interessante que novos projetos de responsabilidade social e respeito ao meio ambiente fossem realizados, de modo a conscientizar a comunidade interna da UEM para ajudar a alcançar esse ideal.


  Continuando a caminhada percorremos por trás da biblioteca passando em frente ao Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Étino-História, fundado em 1997 que está instalado em um antigo depósito de café(túlia),onde podemos encontrar diversos projetos voltados ao estudo das populações do brasil meridional e áreas adjacentes  que recobrem as regiões banhas pela bacia do Rio da Prata.Na sequência observamos o monumento em homenagem aos carajás.Segundo a Historiadora formada pela UEM, Bruna Geminiano, houve uma chacina em Eldorado dos Carajas, no Sul do Pará.,A PM de lá se utilizou de armas de fogo para liquidar os trabalhadores rurais que eram membros do MST. Em homenagem a eles foram feitas aquelas foices e machados
.Após esse trecho,percorremos por trás do restaurante universitário até terminamos nossa caminhada em frente à Biblioteca Central.



   Durante todo o trajeto notamos pontos onde se faz necessário a implantação de lixeiras de maior capacidade de armazenamento, podemos notar pelas imagens abaixo.


    Após o Laboratório de Análises Clínicas, avistamos caçambas de armazenamento de lixo lotadas, Segundo a Coordenadora  da Pró-Resíduos Marlene Gobb, a coleta é feita numa frequência de 2 vezes ao dia, porém a demanda de lixo é muito maior o que acarreta num acúmulo depreciando a paisagem por onde a trilha segue. Veja as imagens a seguir.

   Além do montante de lixo que degrada o ambiente, encontramos ao longo do trajeto diversos entulhos espalhados e abandonados pelo gramado, o que mostra um verdadeiro 
descaso da própria universidade com o ambiente em geral.



Para entender melhor sobre o destino dos resíduos da UEM, fomos até o escritório da Pró-Resíduos.






Pró Resíduos


O Pró resíduos é um programa de gerenciamento de resíduos da Universidade Estadual de Maringá,cujo objetivo é gerenciar os resíduos gerados pela mesma, de forma a tentar minimizar sua geração e controlar todo o lixo produzido, dando a eles uma  destinação final adequada. Atualmente sua principal função é coletar seletivamente e segregar o lixo, já que empresas terceirizadas atuam no tratamento e disposição final.A coleta seletiva visa separar papel e plásticos dos demais tipos de lixo comum, para que esse material possa ser reutilizado por empresas especializadas.
A pró-resíduos atua à 6 anos e tem contribuído com o desenvolvimento sustentável da universidade. Além do tratamento direto dos resíduos eles possuem programas de educação ambiental voltado para a comunidade externa, na qual também participam pró-egressos, que são pessoas que cometeram pequenos delitos e encontram nesse programa a oportunidade de inclusão na sociedade e no mercado de trabalho.
Além dessa atividades a pró-resíduos possui uma oficina artesanal na qual confecciona materiais que reutilizam produtos provenientes de outros processos, na qual o mais utilizado é o bagaço de cana.Os principais materiais produzidos são agendas, folhas e pastas ecológicas. Esses materiais são utilizados em eventos que ocorrem na UEM e também são exportados para outros países, como França, EUA e Itália. Abaixo temos algumas fotos dessa oficina e dos produtos por eles fabricados.

                                                              

Apesar do bom trabalho realizado pela pró-resíduos pouco ainda tem sido feito. Atualmente são poucos os investimentos e a importância que é dada para o trabalho realizado por eles. Se todo o lucro obtido com o programa fosse investido para sua própria melhoria,a situação seria completamente diferente.Atualmente o gasto com a terceirização de serviços para o tratamento e destinação final é algo em torno de 500 mil reais por ano.Conversando sobre soluções com a Coordenadora da Pró-Resíduos,Marlene Gobbi, ela disse que se construíssemos um galpão de tratamento dos resíduos na UEM seria necessário um investimento de pouco mais de 1 milhão de reais, com um gasto de médio  de manutenção de 50 mil reais por ano.Esse projeto já teve início porém está estagnado a um bom tempo sendo que poderia beneficiar a UEM tanto financeiramente como socialmente, necessitando mão de obra e ampliando o tratamento dos resíduos.
Além desse problema, é notável a falta de lixeiras seletivas presentes na UEM, o que dificulta o trabalho de reciclagem dos resíduos. O mapa abaixo indica os pontos onde há lixeiras na Universidade




 Como podemos ver, há poucos pontos de coleta em relação à demanda. A pró-resíduos desenvolveu um novo modelo de lixeira para ser usado na universidade, só falta investimento para implantar no campus as 300 lixeiras que eles desejam.Segue uma foto dos novos modelos de lixeira.


 
Gostaríamos de agradecer à Coordenadora do Pró-Resíduos, formada em Química e com Doutorado em gerenciamento de resíduos,Marlene Gobbi, pela recepção e informações concedidas que permitirá uma maior exposição do atual trabalho em relação aos manejos de resíduos e à preocupação da UEM em relação a algumas questões sócioambientais.



A importância da adoção de ciclovias




Atenta à importância de os Municípios oferecem infra-estrutura e incentivar a construção de ciclovias nas ruas, em benefício à qualidade de vida da população, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca algumas experiências internacionais de incentivo a este tema. Cidades como Copenhague, na Dinamarca, Bogotá, na Colômbia e Amsterdam na Holanda, por exemplo, colecionam importantes avanços com a priorização de ciclovias, ao invés de veículos.
Na capital holandesa - onde as crianças aprendem na escola a importância da educação no trânsito - encontra-se a maior concentração de bicicletas do mundo. Por meio de ciclovias, os pedestres podem chegar aos principais pontos da cidade, que também conta com estacionamentos e passarelas exclusivas para as bicicletas. O objetivo é deixar o local mais humano, sociável, além de diminuir a poluição e preservar o meio ambiente. Assim como Amsterdam, a cidade de Copenhague oferece boa infra-estrutura para uso de bicicletas. Como um em cada três habitantes utiliza este meio de transporte diariamente, é comum ver nas ruas da capital dinamarquesa pessoas indo de bicicleta ao trabalho e à universidade. Na América do Sul, o bom exemplo vem da capital colombiana. Desde 1998, Bogotá tem desenvolvido medidas e melhorado seu planejamento urbano para diminuir o número de automóveis que circulam pela cidade incentivando, por consequência, o aumento na quantidade de ciclovias e bicicletas.
"Estas iniciativas podem servir de exemplo para que os gestores municipais assumam o compromisso de proporcionar mais mobilidade aos pedestres e ciclistas", afirma o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Para os interessados em conhecer mais experiências sobre ciclovias, o documentário Ciclovias para cidades que queremos, produzido pela ONG I-CE (Interface Cycling Expertice), é uma boa dica. Ele mostra experiências bem sucedidas para transformar os Municípios em locais mais agradáveis para se viver.


Pensando na UEM, a ciclovia seria uma excelente ideia a ser implantada dentro e fora do campus, já que é notório o trânsito intenso nos horários de pico, que são de início e término dos períodos de aula, principalmente, o que incentivaria o uso de bicicletas reduzindo a emissão de gases poluentes no ambiente. Ao redor do campus, no trajeto da trilha eco cultural, há um alto fluxo de pessoas praticando atividades físicas como, caminhada, corrida, nas calçadas cheias de elevações e depressões, o que dificulta até mesmo um bom desempenho da atividade. No meio do campus, trilhas naturais foram "construídas" pela falta de uma via específica para a circulação das bicicletas, causando uma depreciação do gramado na UEM. Pela foto ao lado podemos notar também a falta de lugares específicos para que os  ciclistas estacionem suas bicicletas, fazendo com que prendam-nas nas escadas, postes, e passarelas. Esta é uma boa ideia a ser implantada!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sustentabilidade



Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maio potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.
Quando se fala em Sustentabilidade, as pessoas normalmente pensam, apenas, na preservação do meio ambiente e dos espécimes em extinção. Na verdade, a sustentabilidade vai muito além disso, pois abrange um conceito mais ampliado, que insere também a figura do homem e, consequentemente, sua preservação. Para isso, surgiu o conceito de sustentabilidade social, que se preocupa em promover ações voltadas para o resgate da cidadania da pessoa humana, garantindo seus direitos universais: saúde, educação, moradia, trabalho, etc. Para um processo sustentável, o bem-estar do homem é objetivamente necessário, pois é ele o principal responsável por implementar as demais ações de sustentabilidade que garantirão o futuro para a sua e para as novas gerações.
A dimensão social da estabilidade destaca o papel dos indivíduos e da sociedade nos processos de preservação do Meio Ambiente e garantia do desenvolvimento sustentável. Nesse caso, a sustentabilidade social está ligada intimamente à ideia de bem-estar, clarificando quais as funções dos indivíduos e das organizações e produzindo estabilidade social. Os principais benefícios obtidos através das ações de sustentabilidade social são: garantia da autodeterminação e dos direitos humanos dos cidadãos; garantia de segurança e justiça, através de um sistema judicial fidedigno e independente; melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, que não deve ser reduzida ao bem-estar material; promoção da igualdade de oportunidades; inclusão dos cidadãos nos processos de decisão social, de promoção da autonomia da solidariedade e de capacidade de autoajuda dos cidadãos; e garantia de meios de proteção social fundamentais para os indivíduos mais necessitados.
Sustentabilidade social é isso: promover a pessoa humana, principal ferramenta a ser utilizada na garantia da preservação do planeta, com desenvolvimento econômico, ambiental e social.

Pensando diretamente na UEM, seria interessante trazer para dentro de nossa universidade algum programa de incentivo a essa conscientização em relação à importância de praticas sustentáveis. Um projeto interessante foi feito pelo banco Santander. O Desafio Santander de Sustentabilidade é um projeto conjunto entre o Espaço de Práticas em Sustentabilidade, o Santander Universidades, o Universia, e o Santander Caminhos & Escolhas (www.caminhoseescolhas.com.br), plataforma digital de orientação de carreira, voltada para o desenvolvimento pessoal e profissional. O concurso faz parte de uma iniciativa desenvolvida pelo banco que visa a apoiar na inserção da sustentabilidade nas universidades, em todos seus processos educativos e de gestão, para formar profissionais-cidadãos e cidadãos-profissionais.Para quem tiver interesse em conhecer mais sobre esse projeto basta acessar o site http://www.caminhoseescolhas.com.br/desafiosustentabilidade/ .
Referências : http://www.caminhoseescolhas.com.br