terça-feira, 6 de março de 2012

Continuação da Triha Eco Cultural

   Após o MUDI - Museu Dinâmico Interdisciplinar, avistamos 2 campos de futebol onde tanto a comunidade acadêmica quanto a externa podem usufruir na prática de atividades físicas. É interessante a iniciativa de a universidade criar um modo de incentivar a atividade física para a terceira idade e para a comunidade em geral dentro do câmpus, como podemos notar através da imagem a instalação da ATI - Academia da Terceira Idade, presente em dois locais da UEM.


   
   Outro ponto que achamos ser criativo na trilha foi a instalação de mapas de localização durante o trajeto, mostrando o ponto onde o visitante se encontra.Seria muito bom para a caminhada se houvessem alguns bebedouros ao longo do trajeto, para que este fique menos cansativo.




 Logo a frente, encontra-se a Estação Climatológica parceira do Ministério da Agricultura, mantém, há mais de 20 anos, um banco de dados sobre o clima da região. Seguindo o trajeto, avistamos o "depósito ao ar livre" de galhos e troncos retirados na própria Universidade e utilizados como combustível da caldeira do Restaurante Universitário. 

   A frente a trilha passamos pelo Departamento de Engenharia Química, depois pelo Laboratório de análises Clínicas que atende, pelo SUS, a  Maringá e a outros 130 municípios da região, com mais de 100 tipos de exames laboratoriais.

   Na sequência, a caminhada teve continuidade pela rua lateral da UEM, onde puderam ser observados vários prédios em construção, onde alguns resíduos estão expostos de forma a poluir visualmente a trilha. Segundo a Coordenadora da Pró-resíduos estes entulhos são de responsabilidade da própria empreiteira, porém deveria haver uma maior cobrança pelos responsáveis da UEM quanto a destinação desses entulhos e infelizmente o processo de construção torna-se estagnado devido a falta de verbas.


   Ao final desta rua encontramos um acesso a uma área esportiva, onde se encontram quadras de tênis e uma pista de atletismo. Como vemos na foto 2, esse acesso está precário e deveria ser reformado,para facilitar e estimular a utilização pelo universitários e por toda comunidade. Essa pista de atletismo já foi palco de treinamento para o ilustre brasileiro Vanderlei Cordeiro de lima.
  É válido salientar que muitos dos próprios universitário não sabem da existência dessa área de lazer e deixam de aproveitar esse benefício que a universidade nos oferece. A trilha também traz consigo esse intuito de incentivar essa prática de esportes que muitas vezes não recebe a devida atenção por parte dos universitários.



   Além do acesso à área esportiva, outra parte do trajeto também deve receber destaque. Os lotes que cercam as vias também não estão sendo bem cuidados, deixando a trilha com uma aparência desagradável para os visitantes, além de não mostrar o devido cuidado com o ambiente, que na verdade é o foco principal do trajeto.
   Infelizmente, durante o trajeto pudemos ver o descaso também da parte dos próprios estudantes quanto à Universidade. Esperamos que a idealização de projetos da Pró-resíduos para a instalação de novas lixeiras seja efetivado, no entanto seria interessante que novos projetos de responsabilidade social e respeito ao meio ambiente fossem realizados, de modo a conscientizar a comunidade interna da UEM para ajudar a alcançar esse ideal.


  Continuando a caminhada percorremos por trás da biblioteca passando em frente ao Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Étino-História, fundado em 1997 que está instalado em um antigo depósito de café(túlia),onde podemos encontrar diversos projetos voltados ao estudo das populações do brasil meridional e áreas adjacentes  que recobrem as regiões banhas pela bacia do Rio da Prata.Na sequência observamos o monumento em homenagem aos carajás.Segundo a Historiadora formada pela UEM, Bruna Geminiano, houve uma chacina em Eldorado dos Carajas, no Sul do Pará.,A PM de lá se utilizou de armas de fogo para liquidar os trabalhadores rurais que eram membros do MST. Em homenagem a eles foram feitas aquelas foices e machados
.Após esse trecho,percorremos por trás do restaurante universitário até terminamos nossa caminhada em frente à Biblioteca Central.



   Durante todo o trajeto notamos pontos onde se faz necessário a implantação de lixeiras de maior capacidade de armazenamento, podemos notar pelas imagens abaixo.


    Após o Laboratório de Análises Clínicas, avistamos caçambas de armazenamento de lixo lotadas, Segundo a Coordenadora  da Pró-Resíduos Marlene Gobb, a coleta é feita numa frequência de 2 vezes ao dia, porém a demanda de lixo é muito maior o que acarreta num acúmulo depreciando a paisagem por onde a trilha segue. Veja as imagens a seguir.

   Além do montante de lixo que degrada o ambiente, encontramos ao longo do trajeto diversos entulhos espalhados e abandonados pelo gramado, o que mostra um verdadeiro 
descaso da própria universidade com o ambiente em geral.



Para entender melhor sobre o destino dos resíduos da UEM, fomos até o escritório da Pró-Resíduos.






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