terça-feira, 6 de março de 2012

Trilha Eco Cultural



   A caminhada iniciou-se no Museu da Bacia do Paraná (foto 1), primeira casa construída em Maringá e transferida para o câmpus universitário em 1984, a qual resguarda a memória, a tradição e a cultura da região Noroeste. A casa abriga um amplo acervo de peças sobre a história da região, como fotos, filmes, fitas cassetes, além de negativos da construção de Maringá.
   O câmpus dispõe de uma Prefeitura (foto 2) que auxilia e dá suporte para o trabalho do reitor da Universidade, pois realiza todo o gerenciamento de infraestrutura. Além disso, possui também uma Capela Ecumênica (foto 3), onde ocorrem encontros de jovens de várias religiões.

   Os blocos das fotos abaixo, ao fundo, foram um dos primeiros construídos no câmpus sede e, juntamente com os demais, tinha prazo de 10 anos de uso, porém já se passaram 30 anos e ainda estão sendo utilizados como departamentos, laboratórios de pesquisa e para lecionar aulas. Este é um ponto em que devemos dar atenção, pois a qualidade de estrutura de parte da Universidade está ameaçada nessas circunstâncias, e isso remete ao ambiente no qual estamos inseridos.
   Uma parte interessante desse trajeto são as esculturas de madeira feitas com restos de tronco de árvores condenadas. Isso foi realizado devido a um projeto de Extensão Universitária chamado de “Arte e Meio Ambiente”, cujo objetivo é o de mostrar que é possível aproveitar a natureza morta para transformá-las em arte.  A segunda foto mostra a obra ‘O imigrante’, feita com eucalipto, ferro e estanho.


   Na sequência da trilha eco cultural, passamos pelo Jardim Japonês, que se localiza proximo a CVU. O projeto do jardim, que já era um sonho que a UEM vinha alimentando para ocupar o espaço ao redor do prédio novo do IEJ (Instituto de Estudos Japoneses), foi realizado em 2008 pelo paisagista japonês Hiroshi Kawashimo.



 A foto à esquerda mostra o Auditório Dacese, que se encontra na frente do Jardim Japonês, e que foi palco de algumas das mais expressivas assembleias na década de 80, onde ocorreram grandes manifestações e eventos que marcaram a história da instituição.


  


   Ao fundo do auditório encontramos o Parque Ecológico, que surgiu com a intenção de transformar a Universidade em um parque da Zona Norte da Cidade. Com isso o viveiro de mudas dentro da universidade produz 20 mil mudas por ano, por meio de propagação por sementes, estaquia e divisão de mudas.





O Parque Ecológico realça pontos positivos da nossa universidade ao longo da trilha, por ser um ambiente diferenciado do resto da caminhada, que mostra a beleza cultivada dentro do viveiro.

No entando, pretendendo-se abrir a trilha à comunidade de externa, observamos um ponto que nos chamou a atenção. No meio do viveiro há um montante de entulhos que pode tirar a atenção dos visitantes da beleza que o parque abriga, mostrado na foto à esquerda. Acreditamos que esse espaço deveria ser limpo e utilizado para a plantação de mais mudas ou de árvores de primavera, que dariam cor e vida ao ambiente.

   Logo após o parque Ecológico a caminhada continuou a se desenvolver passando pela pequena reserva florestal, onde podemos encontrar plantas nativas da região. Este é mais um dos pontos positivos da Universidade, pois retrata a grande arborização, não somente nesse trecho mas sim por toda sua extensão, melhorando com isso a qualidade do ar.

   Passamos também pelo almoxarifado central e pela Oficina de Teatro da UEM, onde acontecem aulas e apresentações em geral. Este é um ponto que merece destaque, tendo visto que o local não recebe atenção, já que pouquíssimos alunos tem acesso à oficina e muita gente ainda não sabe da sua existência. Usualmente o teatro da universidade era utilizado apenas por alguns programas de graduação, hoje o espaço também atende ao curso de Artes Cênicas e vemos que o suporte é pequeno para um local de tamanha importância para o crescimento cultural dentro da UEM. Acreditamos que uma reforma do ambiente geral, contando com o teatro propriamente dito e o local em que ele se encontra, traria não só melhorias para a oficina como também melhoraria sua apresentação interna e externa, estimulando o desenvolvimento cultural dentro do câmpus.

   Na sequência, encontramos o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) que surgiu do amadurecimento do Projeto de Extensão, Centro Interdisciplinar de Ciências (CIC), desenvolvido na UEM desde 1985, tendo como principal diretriz à integração da universidade com o ensino fundamental e médio e comunidade em geral.



   O Museu promove por meio de ações científicas, culturais e educativas. Em sua estrutura há vários ambientes: “Anatomia humana e animal normal e patológica”; “Educação para a saúde”; “Química para a vida”; “Reprodução de Orquídeas e Bromélias”; “Experimentoteca e Ludoteca de Física” e “Inclusão digital”. Há também espaços para exposições temporárias de outras instituições ou artistas.


Bibliografia

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